Rua Rodolfo Grützmacher. |
Povoado mais antigo de Canoinhas, foi colonizado por alemães. Nele ainda nota-se a presença de arquitetura em madeira e no estilo enxaimel. Era conhecido como a Capital da Manteiga, em função da produção de manteiga e derivados do leite por vários proprietários que possuiam rebanhos bovinos da raça holandesa.
domingo, 29 de setembro de 2019
Boa viagem caminhoneiro!
Caminhoneiro Cleber Cardoso de Ramos transportando bobinas de papel para Maceió com tempo de duração da viagem de três dias e meio a quatro.
Campeonato de veteranos Taça Adão Tadra Laatsch
Hoje, aconteceu um jogaço no Estádio Wiegando Olsen pela Taça Adão Tadra Laatsch. Jogaram os times dos veteranos Souza e Souza e Nacional ambos de Marcílio Dias. Resultado do jogo 5 a 0 para o Nacional.
Trio de arbitragem: Diana Zorek, Nilson Rogério Marques e Luis Alberto Pereira. Com Jelson Kepp e Luis Alberto Pereira |
Equipe Nacional. Em pé: Marcelo, Émerson, Dario, Leandro, Jaciel, Didico e Zettão.
Agachados: Jean, Nenão, Gilmar, Orlando, Tico, Rivadária e Élio
|
Equipe Souza e Souza. |
sábado, 28 de setembro de 2019
Campeonato Veteranos Adão Tadra Laatsch
Neste domingo, 29, acontece mais um jogo no Estádio Wiegando Olsen, às 10 horas, pelo campeonato de veteranos. Jogam as equipes: Souza e Souza e Nacional. Este campeonato é em homenagem ao saudoso Adão Tadra Laatsch.
Nosso distrito
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Comemoração de 40 anos de casamento
terça-feira, 17 de setembro de 2019
ATENÇÃO DESCARTE CORRETO DO LIXO
Comunidade e Poder Público, juntos pelo Bairro e pelo Meio Ambiente.
Campanha de coleta de lixo que visa recolher e reciclar os resíduos da atividade humana, danosos ao meio ambiente se descartado de forma inadequada.
Materiais que serão coletados:...
Lixo eletrônico, pilhas, baterias, lâmpadas entre outros
em Marcílio Dias .
Dia 21/09/2019 das 8h as 12h em frente ao Pavilhão da Igreja São Bernardo.
Obs : Foi cancelado esta coleta por motivo do mau tempo. Será realizado sábado, 28, se não chover.
O velho restaurante da estação
Antigo restaurante da estação de Marcílio Dias.
Por Adair Dittrich podemos conhecer sua história:
"O Restaurante da Estação Ferroviária de Marcílio Dias, ali, à margem dos trilhos, foi um dos encantos da minha infância. Vê-lo hoje abandonado, destruído, sem aquela imponência de antigamente, é uma coisa tão doída que não tenho ânimo de fazer mais aquele lindo passeio até a estação.
Construído em madeira, como todas as casas da época o eram. Executado pelos padrões da Rede Ferroviária, mas com um toque da arquitetura italiana. As cores das estações dos trens. Dois pavimentos. Telhado alto. Angulado. Pequenas janelas no sótão que servia para armazenagem. Altas janelas e portas na parte baixa.
E na frente, o que chamávamos de plataforminha se comparada às duas outras que são a da estação e a do armazém.
Pedro e Thereza Gobbi, meus avós, meu Nonno e minha Nonna, com suas economias, construíram o prédio onde funcionou o Restaurante por umas sete décadas. Que foi o tempo em que transitaram os trens por Marcílio Dias.
Havia um grande salão de refeições e uma espaçosa cozinha com aquele fogão de lenha de três metros quadrados, com direito a forninho e caldeira. E mais outra dependência com balcões onde servidos eram o café, os sanduíches, os sonhos e os pastéis. E também os vinhos, os aperitivos e as cervejas, como a Nó de Pinho e as gasosas do seu Loeffler.
Não havia água encanada. Cristalina, límpida e pura ela fluía de uma fonte nos fundos do prédio, vertendo como um moto perpétuo. Era armazenada num poço totalmente revestido por tijolos vermelhinhos. Não eram necessárias corda e nem roldana ou qualquer outro acessório para se pegar a água. Bastava levar o balde à cristalina superfície e pegá-lo cheio do límpido líquido. Mas, assim mesmo, a água ia para um filtro de barro antes de ser usada para beber.
Também existia nos fundos um grande forno para que se assassem os pães, os cuques e os bolos, além dos frangos e dos pernis de porco.
Junto ao forno um fogão menor, onde, entre outras coisas, torrava-se o café que era moído em um pilão de madeira que ficava ao lado. Ainda guardo esta joia da família, este pilão, aqui comigo. Engarrafava-se o vinho que era comprado em tonéis de madeira. Em garrafas fervidas colocava-se o divino líquido que depois tinha suas rolhas colocadas com um instrumento especial que Nonno Gobbi trouxera da Itália. Os selos eram comprados em grandes folhas na Coletoria Estadual e depois cortados um a um e colados com cola feita de trigo em cima de cada garrafa.
Pergunta frequente à época era o por quê do horário do Almoço e do Jantar bem mais cedo que o habitual de nossa região. O motivo, a resposta: o engenheiro responsável pela obra era baiano e estabeleceu tudo de acordo com a região de onde viera.
E havia lógica também pelo roteiro do trem. Deixava as estações de União às seis horas e às dez horas e quinze minutos horas, caso não houvesse atraso, o Almoço já estaria sendo servido. E também não havia outra cidade próxima à ferrovia em nenhum trecho entre União e Mafra. Quando o grande relógio da sala de jantar batia o primeiro quarto depois das cinco horas da tarde servia-se o Jantar para os passageiros que vinham nos trens oriundos de Curitiba e São Francisco.
Além do Trem Grande, o já falado, havia o Trenzinho que circulava entre Marcílio Dias e Canoinhas. O Ramal foi inaugurado em 1930. Era chamado de Caxias.
Mas, por que Caxias? Porque pelos planos originais era de Canoinhas que se estenderia a linha férrea até a cidade de Caxias, hoje Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Mudaram-se os planos e a esquecida Canoinhas não constou mais no itinerário. A outra linha férrea que iria até o sul acabou saindo de Mafra.
Bem, o Caxias chegava a Marcílio Dias, sempre pontualmente, às dez horas da manhã e às cinco horas da tarde. Era um trem misto. Para passageiros e cargas. Um programa domingueiro era ir até Marcílio Dias, aguardar a chegada do Trem Grande, ver o movimento, fartar-se dos pastéis de Dona Thereza e, posteriormente os de Dona Nena e, quem sabe, encontrar o seu prometido ou a sua prometida entre tantas pessoas que por lá então desfilavam.
Personalidades da época viajavam nos trens. Foi assim que Marcílio Dias viu Luiz Carlos Prestes, Júlio Prestes, Getúlio Vargas, General Eurico Gaspar Dutra, Brigadeiro Eduardo Gomes, Juscelino Kubistchek, entre tantos outros.
Era o trem o veículo de comunicação, o que levava e trazia. Trazia jornais e revistas e pessoas e o mundo de lá para o mundo de cá.
Este era o Restaurante da Estação de Marcílio Dias onde passei minha infância dourada, onde aprendi lições de vida com meus Nonnos, meus pais, meus irmãos e com muita gente culta que por ali passou."
Obrigada Adair por compartilhar conosco tantas histórias!
Este texto está inserido no livro “O Meu Lugar”, de autoria de Adair Dittrich. Publicado aqui com autorização da autora. Proibida a sua reprodução.
"O Restaurante da Estação Ferroviária de Marcílio Dias, ali, à margem dos trilhos, foi um dos encantos da minha infância. Vê-lo hoje abandonado, destruído, sem aquela imponência de antigamente, é uma coisa tão doída que não tenho ânimo de fazer mais aquele lindo passeio até a estação.
Construído em madeira, como todas as casas da época o eram. Executado pelos padrões da Rede Ferroviária, mas com um toque da arquitetura italiana. As cores das estações dos trens. Dois pavimentos. Telhado alto. Angulado. Pequenas janelas no sótão que servia para armazenagem. Altas janelas e portas na parte baixa.
E na frente, o que chamávamos de plataforminha se comparada às duas outras que são a da estação e a do armazém.
Pedro e Thereza Gobbi, meus avós, meu Nonno e minha Nonna, com suas economias, construíram o prédio onde funcionou o Restaurante por umas sete décadas. Que foi o tempo em que transitaram os trens por Marcílio Dias.
Havia um grande salão de refeições e uma espaçosa cozinha com aquele fogão de lenha de três metros quadrados, com direito a forninho e caldeira. E mais outra dependência com balcões onde servidos eram o café, os sanduíches, os sonhos e os pastéis. E também os vinhos, os aperitivos e as cervejas, como a Nó de Pinho e as gasosas do seu Loeffler.
Não havia água encanada. Cristalina, límpida e pura ela fluía de uma fonte nos fundos do prédio, vertendo como um moto perpétuo. Era armazenada num poço totalmente revestido por tijolos vermelhinhos. Não eram necessárias corda e nem roldana ou qualquer outro acessório para se pegar a água. Bastava levar o balde à cristalina superfície e pegá-lo cheio do límpido líquido. Mas, assim mesmo, a água ia para um filtro de barro antes de ser usada para beber.
Também existia nos fundos um grande forno para que se assassem os pães, os cuques e os bolos, além dos frangos e dos pernis de porco.
Junto ao forno um fogão menor, onde, entre outras coisas, torrava-se o café que era moído em um pilão de madeira que ficava ao lado. Ainda guardo esta joia da família, este pilão, aqui comigo. Engarrafava-se o vinho que era comprado em tonéis de madeira. Em garrafas fervidas colocava-se o divino líquido que depois tinha suas rolhas colocadas com um instrumento especial que Nonno Gobbi trouxera da Itália. Os selos eram comprados em grandes folhas na Coletoria Estadual e depois cortados um a um e colados com cola feita de trigo em cima de cada garrafa.
Pergunta frequente à época era o por quê do horário do Almoço e do Jantar bem mais cedo que o habitual de nossa região. O motivo, a resposta: o engenheiro responsável pela obra era baiano e estabeleceu tudo de acordo com a região de onde viera.
E havia lógica também pelo roteiro do trem. Deixava as estações de União às seis horas e às dez horas e quinze minutos horas, caso não houvesse atraso, o Almoço já estaria sendo servido. E também não havia outra cidade próxima à ferrovia em nenhum trecho entre União e Mafra. Quando o grande relógio da sala de jantar batia o primeiro quarto depois das cinco horas da tarde servia-se o Jantar para os passageiros que vinham nos trens oriundos de Curitiba e São Francisco.
Além do Trem Grande, o já falado, havia o Trenzinho que circulava entre Marcílio Dias e Canoinhas. O Ramal foi inaugurado em 1930. Era chamado de Caxias.
Mas, por que Caxias? Porque pelos planos originais era de Canoinhas que se estenderia a linha férrea até a cidade de Caxias, hoje Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Mudaram-se os planos e a esquecida Canoinhas não constou mais no itinerário. A outra linha férrea que iria até o sul acabou saindo de Mafra.
Bem, o Caxias chegava a Marcílio Dias, sempre pontualmente, às dez horas da manhã e às cinco horas da tarde. Era um trem misto. Para passageiros e cargas. Um programa domingueiro era ir até Marcílio Dias, aguardar a chegada do Trem Grande, ver o movimento, fartar-se dos pastéis de Dona Thereza e, posteriormente os de Dona Nena e, quem sabe, encontrar o seu prometido ou a sua prometida entre tantas pessoas que por lá então desfilavam.
Personalidades da época viajavam nos trens. Foi assim que Marcílio Dias viu Luiz Carlos Prestes, Júlio Prestes, Getúlio Vargas, General Eurico Gaspar Dutra, Brigadeiro Eduardo Gomes, Juscelino Kubistchek, entre tantos outros.
Era o trem o veículo de comunicação, o que levava e trazia. Trazia jornais e revistas e pessoas e o mundo de lá para o mundo de cá.
Este era o Restaurante da Estação de Marcílio Dias onde passei minha infância dourada, onde aprendi lições de vida com meus Nonnos, meus pais, meus irmãos e com muita gente culta que por ali passou."
Obrigada Adair por compartilhar conosco tantas histórias!
Este texto está inserido no livro “O Meu Lugar”, de autoria de Adair Dittrich. Publicado aqui com autorização da autora. Proibida a sua reprodução.
Nonno de Adair Dittrich com amigos em frente ao restaurante da estação de Marcílio Dias
há mais de 100 anos. Acervo de Adair Dittrich, digitalizada por Fátima Santos
|
Residência de Jucimar e Luiza Betto
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Bar do Coringa Década de 60
A noiva da estação - trailer
Projeto Literário: A noiva da estação
Formato: Documentário | Tema: Lendas locais | Turma: 1º Ano do Ensino Médio | Professor: Júlio César Vieira
Sinopse: O cenário dessa narrativa é o Distrito de Marcílio Dias, na cidade de Canoinhas – SC. O melodrama sobrenatural se passa na década de 60 e conta uma história inspirada em uma lenda que assombra a comunidade. Segundo relatos de alguns moradores, a noiva que morreu após ser abandonada no dia do casamento aparece na estação de trem, local próximo da tragédia.
“O documentário é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"
Confiram o trailer oficial!
Formato: Documentário | Tema: Lendas locais | Turma: 1º Ano do Ensino Médio | Professor: Júlio César Vieira
Sinopse: O cenário dessa narrativa é o Distrito de Marcílio Dias, na cidade de Canoinhas – SC. O melodrama sobrenatural se passa na década de 60 e conta uma história inspirada em uma lenda que assombra a comunidade. Segundo relatos de alguns moradores, a noiva que morreu após ser abandonada no dia do casamento aparece na estação de trem, local próximo da tragédia.
“O documentário é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"
Confiram o trailer oficial!
Desfile de 7 de setembro
Marcilienses participam do desfile homenageando a pátria.
Outras fotos do desfile no Facebook
Assinar:
Postagens (Atom)