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Gordini com a Dra Adair no volante em frente a sua casa. À esquerda
vemos o Bar do Coringa. Era neste carro que a doutora se dirigia para
o trabalho. |
Dois Renault-Gordinis
na minha vida
Foram dois carros Renault-Gordini que eu
tive.
O primeiro era vermelho, ano 1963.
O outro, café com leite, 1965.
Serviram para nós nos deslocarmos de um canto
para outro.
Até poderiam ter uma aparência bonitinha... mas,
quanto à performance, muito fracos.
Não tinham aquecimento interno algum.
Quando se viajava pelas rodovias, em tempo de
geada, necessário era sair do carro e dar umas caminhadas pelo lado de fora
para aquecer o corpo e, assim, conseguir-se continuar a viagem.
Mas, era o carro que se tinha na época.
Parecia que a procura pelo concorrente direto
era tão grande que não era fácil conseguir-se comprar um por aqui...
Então, como negociar com seu Basílio Humenhuk
que era dono da concessionária Willis-Renault era muito mais fácil, fui ficando
com o Gordini.
Com uma entrada financiada por meus pais, e
as prestações pagas com as lágrimas do meu trabalho, consegui, driblar o tempo
e as estradas com estes carros.
Escrito por Adair Dittrich