domingo, 2 de julho de 2017

Memórias de uma mulher de Ferroviário - Final


      É uma pena que tudo nesta vida passa e acaba. Que saudades do tempo em que a estação ficava cheia de pessoas que iam viajar, trabalhar ou apenas ver o trem.
Na minha família teve muitos ferroviários: meu avô, que me levou para Malet, era chefe do pessoal que cuidava da manutenção (turmeiro), o seu filho Miguel Costin, chefe do departamento pessoal, Rafael Senchechem, engenheiro, trecho de Curitiba a Paranaguá. Meu tio Miguel Teodoroniez, também ferroviário foi casado com a irmã da minha mãe, não lembro bem, mas acho que era mestre de obras e morreu numa tragédia em Marcílio Dias mesmo, foi eletrocutado, ele e a filha de 9 anos.
Muito tempo passou e eu vivi muitos momentos difíceis, mas outros tantos felizes, vivendo com meu amado esposo e com minhas duas filhas que tantas alegrias nos trouxeram, a mim e ao meu marido.
Agradeço a Deus pela minha família, por esta história de vida, por ter vivido tanto tempo com meu marido Zézo,  que já nos deixou. Com ele vivi uma vida com muito amor, amizade, companheirismo. Sei que ele amou tudo o que fez, tanto pela rede como pela Firma Wiegando Olsen.
 Narrado por Irene Irene Weber Chichowicz.
Seu Zézo, dona Irene com a filha Andreia.

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