domingo, 25 de março de 2018

Domingo de Ramos

   Domingo de Ramos no distrito de Marcílio Dias. Igreja São Bernardo. Missa celebrada pelo Padre Pitt.
"O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz." Padre Fábio de Melo











 
 

quinta-feira, 22 de março de 2018

Dia Mundial da Água

     Neste 22 de março, Dia Mundial da Água, queremos alertar a todos sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência de todos os ecossistemas do planeta. Começando aqui, pelo local onde moramos, cuidando dos nossos rios, das nossas nascentes, não jogando lixo nos rios, no meio ambiente. Vamos valorizar e preservar nossas belezas naturais!
Corredeira do rio Canoinhas.
 

terça-feira, 20 de março de 2018

Professora Gentila: lições de vida prática


        Há 62 anos Gentila Weinfürter começou a lecionar na escola pública de Capão do Erval, no interior de Canoinhas. Estava com 17 anos. Como antigamente se dizia, corria o ano da graça de 1956. Era o primeiro passo para uma promissora vida dedicada ao magistério. Agora, aos 80 anos, a professora Gentila, depois casada com Valdemiro José Holler, com satisfação recorda os tempos em que lecionar era um verdadeiro sacerdócio. Naquela época, os afazeres de um professor de escola rural não se restringiam a ensinar caligrafia e aritmética.

         Três anos depois, em 1959, os moradores da localidade de Parado decidiram construir uma escola. Quase sempre era assim. Omisso, o poder público gostava de ganhar de mão beijada. Edificado o prédio em madeira, Gentila foi convidada a trabalhar na nova escola. Nela ficou até obter a aposentadoria. A primeira turma tinha 27 alunos. Nos primeiros tempos o estabelecimento escolar tinha o nome de “Escola Estadual Bernardo Olsen”, homenagem a um dos mais antigos proprietários do imóvel onde fora construído.

         Além de ensinar múltiplas disciplinas na escola multisseriada, a jovem professora também desempenhava as funções de catequista e merendeira. A maioria dos estudantes era de origem germânica. Na sala de aula, divididos nas quatro séries iniciais, estavam os Noernberg, os Linzmeyer, os Hatsbach, os Kwitchal, os Goestmeyer, os Raphalski, os Zipperer, os Steilein, tantos outros. Dona Gentila conta alguns dos novos estudantes chegavam à escola sem falar uma palavra em português. Então também era preciso alfabetizá-los no idioma nacional, o que só aumentava as dificuldades.

         “Mas eles eram rápidos. Ao final do ano todos passavam nos exames, dominando o vocabulário sem grandes problemas,” disse. Ela também lembrou que anos mais tarde, quando começaram a aparecer as primeiras merendas industrializadas oferecidas pela governança, os estudantes mostraram resistência. Gostavam mesmo era da sopa produzida com legumes colhidos na horta escolar e do leite trazido de casa. Achocolatados e leite em pó, por exemplo, não agradavam.

         Ainda em 1958 Gentila casou com Valdemiro José Holler, trabalhador em uma serraria do lugar. Os retratos do casamento foram produzidos no “Foto João”, de João Wunderlich. Enquanto ensinava, atendia as atividades domésticas e cuidava dos primeiros filhos, ela também encontrou tempo para estudar como normalista no Colégio Sagrado Coração de Jesus, no centro de Canoinhas. Do casamento com Holler nasceram dez filhos. A professora igualmente menciona que nos seus tempos de infância seu pai Mathias Weinfürter era um dos operadores do projetor de filmes no “Cine Operário”, da Sociedade Beneficente Operária.

         Aposentada há 30 anos, a professora Gentila gosta de falar a respeito da sua vida dedicada ao magistério. Olhando as antigas fotos de seus alunos, é capaz de mencionar os nomes de quase todos. Tem orgulho de dizer que muitos deles concluíram cursos superiores e até fizeram doutorado, gozando de sólida reputação social.


O topônimo Parado


Indagada sobre a origem do nome Parado, Gentila relatou que fez uma pesquisa com os mais antigos habitantes da localidade. Pelo que deles ouviu, a versão mais corrente é que no lugar, perto do rio do mesmo nome, havia um pouso, parador ou parada de tropeiros. Daí o topônimo persistente.

 
Fernando Tokarski

Historiador
Casamento de Valdemiro e Gentila em 1958.
Alunos da Escola Almirante Barroso. Gentila é 2ª da direita para à esquerda
na 1ª fila.

1960

Primeira Comunhão dos alunos da Escola do Parado.

Primeira Comunhão na escola (não tinha igreja na época).
Meninas: Isolde, Terezinha e Zilda Holler.
Outros na foto: Sebastião e João e José Leite, Evandro Hatsbach.

Marli Goestmayer, Isolde Holler e Zilda Hatsbach.
Alunas da Escola do Parado premiadas em concurso.

Gilberto e Érico Noernberg e Alfredo Goestmeyer.
Alunos da Escola do Parado ganhadores de concurso.


 

Boa noite!

"Queremos as coisas rápido demais, sem entender que a primavera se prepara debaixo do chão frio, repleto de folhas secas..." Cah Morandi
Rua Oscar de Castilho

 

 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Antiga serraria do Parado

Nesta foto: Valdemiro Holler, atrás de boné vermelho, à direita
José Pereira. Anos 70. Acervo de Gentila Holler.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Entrevista com a professora aposentada Gentila Holler

   Na última terça-feira, 13, Fátima Santos e eu visitamos Gentila Weinfurter Holler, 80 anos, a primeira professora da localidade de Parado, na periferia da cidade de Canoinhas. Foi uma tarde daquelas! Viajamos através de suas excelentes histórias de uma vida dedicada ao magistério, ao cuidado com os filhos, à convivência com os antigos moradores do lugar. Os álbuns de fotos também nos reportaram ao tempo em que ensinar ainda era um sacerdócio, uma missão para poucos. Na próxima semana vamos ampliar os temas que abordamos com dona Gentila. 
 
Fernando Tokarski
Historiador


 
Do álbum de fotografias: Dona Gentila com o esposo
Valdemiro (In memoriam)
 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Clube Canoinhas de Carros Antigos

  Aniversário de 13 anos do Clube Canoinhas Carros Antigos. Comemorado com um almoço na Sede da UnC e com um passeio pela vila de Marcílio Dias. Um Feliz Aniversário pra essa turma que ama carros antigos! 11-3-2018


                     Edemar Heilmann presidente do Clube Canoinhas de Carros Antigos.






Diretoria e parte dos Sócios presentes nas festividades do 13º aniversário do Canoinhas(SC) Clube de Carros Antigos: Edemar Heilmann, Frida Clarice Heilmann, Julio Gusso, Julian Odachowoski Neto, Eder Gonçalves Padilha, Rui Branco, Diogo Moreschi, José Rossi Júnior, Giuliano Muller Rodrigues, Luciano Pereira, Luiz Fernando Engel, Rita De Cássia R. Franco Engel, Antonio Duarte Cavalheiro, Rafael Gadotti e outros(as).


 






 


 
 

Parado Esporte Clube

1979 Acervo: Gentila Holler

segunda-feira, 12 de março de 2018

Pastelada

     Grande pastelada no Pavilhão da Igreja São Bernardo neste sábado, 17. A partir das 11 horas estarão sendo vendidos pastéis de carne e banana a 2 reais cada. É uma promoção dos alunos da catequese. Vamos colaborar com esta causa nobre a saborear pastéis deliciosos!

Imagens da nossa vila

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Capelinha no CEDUP Vidal Ramos

    Campo do Trigo






Sede do Estádio Wiegando Olsen