quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Família Finta

Filhos de Ildefonso e Elvira Piermann Finta.
Irmãos: Ernani, Cláudio, Clércio, Claudete, Ildefonso, Edilberto,
Enildo e Eneida.

Lembrança de uma churrascada

Vendelin Metzger, Ildefonso Finta, Luiz Buchmann e Adulce Peixe
reunidos numa confraternização.

Estudantes de Felipe Schmidt visitam Marcílio Dias

    Hoje, recebemos a visita dos alunos da Escola Benedito Therézio de Carvalho do distrito de Felipe Schmidt. Acompanhados por professoras e pelo diretor Josmar Kaschuk os estudantes visitaram a VIII Mocisc - Mostra Científica, na UnC do Campo do Trigo, a estação, o Estádio Wiegando Olsen e o Bar do Coringa. Conheceram um pouco da história da nossa vila na companhia da professora Fátima Santos. Agradecemos a visita e ficamos honrados pelo interesse demonstrado pela nossa história.




 

A caminho de Marcílio Dias

     Registro histórico da maria-fumaça se aproximando do viaduto no centro de Canoinhas. O trenzinho fazia esse trajeto duas vezes ao dia transportando passageiros e carga para a estação de Marcílio Dias. A foto pesquisada e digitalizada pela autora deste blog, Fátima Santos, pertence ao acervo de Luiz Buchmann. Anos 30 provavelmente.
Foto Uhlig.
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

O nosso ouro verde

    Em homenagem ao dia da árvore, compartilho com os leitores deste blog o lindo texto escrito pela médica e escritora Adaír Dittrich. Publicado no Portal JMais

       Uma homenagem a nossa maior riqueza

   Eu vivia num reino encantado. Rodeado de verde. A casa em meio a um grande espaço coberto de flores, coberto de árvores. Entre toda uma variada gama da Família das frutíferas que lá foram plantadas, altaneiras vicejavam as mais puras espécies nativas que, por milênios, esta Terra de Santa Cruz fora coberta.
Soberbas araucárias margeando a rua. Imponentes sentinelas a mirar os distantes confins.
E algumas erveiras espalhavam-se pelo quintal. Mas havia uma em especial.
Que ficava atrás de uma grande sala. A sala onde, às vezes, tomávamos o café da tarde, em dias de festa. A sala onde nossa árvore de natal era armada nos meus tempos de infância. A sala onde se ouvia música. Onde se ouvia teatro. Onde se ouvia novela. A sala do rádio. E a sala onde minha mãe passava suas tardes a costurar. A sala das máquinas de costura, dos moldes e dos retalhos.
Era a sala onde o sol de todas as estações estalava seus raios, atravessando paredes de madeira, atravessando janelas envidraçadas. Era um benfazejo sol de inverno. Mas era inclemente, mesmo nas épocas de clima mais moderado.
E a grande erveira lá fora a projetar sua sombra sobre a sala. A projetar sua sombra sobre quem lá dentro se encontrava. A projetar sua sombra para proteger as costuras de minha mãe.
Apenas uma valeta e um estreito caminho de vermelhos tijolos separavam a grande árvore das paredes, que ficavam no lado oeste da casa, de um grande espaço gramado que nós chamávamos de corador. Um gramado, de uns vinte metros quadrados, que se estendia até o dormitório das galinhas.
Um gramado onde os brancos lençóis e as brancas toalhas de mesa ficavam estendidos a corar sob a luz do sol. Sob o calor do sol.
Toda a planta que se presa produz suas frutinhas. E a nossa erveira seguia a regra. À risca. Todos os anos, na mesma época, após a sua bela floração, aquelas inclementes bolotinhas avermelhadas caíam sobre os álgidos lençóis na grama estendidos a corar. Era a época em que minha mãe pensava em amputar aquela velha árvore e até arrancar fora as suas raízes. Mas, então ela se lembrava do aprazível sombrear que a grande erveira conferia à sua sala de estar.
Não era uma árvore muito alta. Não tinha os doze metros tradicionais daquelas encontradas em meio à mata fechada. Mas alcançava a altura do telhado dos fundos de nossa casa.
Vivíamos mastigando suas verdes folhas, quando ainda tenras. Mesmo que aquele sabor amargo não fosse o mais apreciado. Parece que o organismo clamava pelos nutrientes e pela xantina que a planta contêm.
Variegados são os tons de verde das suas folhas. E o forte verde final, ao atingir sua maturidade completa, para mim é nome de cor. Cor verde-mate. Porque não é de uma erveira qualquer que produz ervas por aí que eu estou falando. Eu falo de uma frondosa árvore denominada Erva-Mate.
Não usávamos tomar chimarrão em nossa casa. Mas o chá de todas as tardes era sagrado. E sempre chá de mate. Os demais, como o da Índia, o preto e o de Hamburgo só eram empurrados goela abaixo em caso de algum distúrbio gastrointestinal. Mesmo os meus Nonnos, italianos, renderam-se ao delicioso sabor conferido pelo nosso mate. Raramente eu via minha Nonna a tomá-lo puro. Sempre com leite.
Ervais e pinheirais estendiam-se ante os meus olhos. De binóculos eu devastava aquele horizonte imenso, total, que parecia só meu, estendido à minha frente, coberto de verde.
De tempos em tempos, carroções carregados com o nosso precioso esmeraldino ouro atravancam os rústicos, enlameados e ou poeirentos caminhos de chão batido que nos cercavam.
A cidade fervia, coloria-se, enchia-se de outros sons quando era chegada a época do desbaste da erva-mate. Quando era a época de se fazer a erva-mate. Porque era quando o dinheiro chegava para todo aquele povo que dela vivia. E o nosso mundo vivia quando todos vendiam este tão benfazejo presente que a natureza nos deu.
Depois dos carroções veio a fase dos caminhões e das carretas a movimentar as estradas espalhando verdes folhas pelo chão.
Quando eu era criança cruzava com meus amigos aquelas várzeas e aquelas matas que rodeavam minha vila. Se a sede batesse íamos pedir água na casa de algum caboclo. E foi então que eu aprendi como se preparava, de maneira simples e rudimentar, a erva-mate para se tomar chimarrão. Simplesmente as folhas eram colocadas para secar sobre uma chapa de ferro que recebia o calor das brasas restantes do fogo onde se cozinhara o feijão do almoço.
Sempre havia alguma família de algum colega de escola que nos convidava para fazermos o nosso piquenique anual em sua propriedade. E foi então, no sítio de um deles, que eu vi umas armações de madeira. E sobre elas as folhas que estavam sendo submetidas ao sapeco sob o calor de um braseiro que no solo fumegava. Foi então que eu conheci o carijo. E aquele aroma persiste em minha memória. Porque dele jamais a gente esquece.
O nosso mundo girava em torno da erva-mate. O nosso mundo era a erva-mate. E foi em busca de uma forma mais econômica para se produzir cafeína, nos tempos da Segunda Grande Guerra Mundial que na minha vila uma indústria diferente surgiu. A fábrica de cafeína. De cafeína extraída de nossa erva-mate. Uma história que eu já contei aqui neste espaço*.
Uma ocasião eu visitei um grande barbaquá. Que se situava em lugar bem distante de minha vila. Eu já não era criança. Muitas andanças pelo mundo eu já havia feito. E foi então que me surpreendi com a maneira, ainda um tanto ancestral de se empurrar os ramos inteiros da erva-mate para dentro do grande túnel onde seriam submetidas ao calor de uma fornalha. Não eram carroças que traziam o produto. Era um caminhão. Que o jogava ao solo. E junto à poeira do chão, junto às guimbas de cigarro, os ramos da erva-mate seguiam seu caminho, empurrados por enormes rodos manuseados por operários mal vestidos.
Sei que hoje, tanto a erva que será saboreada como chá, quando a que será usada para o chimarrão, passa por rígido controle de qualidade. Que já não mais se admite misturar finos ramos de erva-mate a qualquer produto nocivo à saúde.
Eram tantos e tão grandes os nossos ervais que o verde de suas copas era um deleite para os olhos. As noites sempre me pareciam verdes pelo reflexo desta mata no nosso céu.
Pelas ruas da cidade, pelas ruas de minha vila, quantas erveiras eu vi. Com o correr dos anos elas foram sumindo. Não que seu tronco em casas ou em móveis se transformasse. Porque a riqueza dela é quase infinita. Não é necessário extirpá-la para dela o ouro sorver. Elas hoje já não são mais tão altas e nem tão frondosas. Porque remover seu caule e seus ramos é preciso. Para que, a cada vez mais, suas folhas sejam tenras e confiram melhor sabor ao chá e ao chimarrão. Para que elas se perpetuem em nossas matas.
Dentre tantas que pelas ruas de nossa cidade eu via espalhadas havia aquela que a memória perpetuou. Parece-me que nascera e altaneira crescera lá pelo início da colina que começa logo depois de onde era a via férrea. Era chamada de Erveira Mater. Por ser uma sobrevivente de idade muito avançada. Não sei que idade teria quando caiu ao solo. Ou quando a fizeram cair ao solo. Era magnífica.
Ficou imortalizada em muitos quadros pintados por vários artistas plásticos nossos. Houve até um concurso. Com aquela magnífica paisagem e ela como personagem principal.
E foi José Ganem Filho o autor da tela premiada. Com suas tintas imortalizou a erveira centenária que abrigou sob sua sombra multidões de peregrinos cansados. Que abrigou sob seus galhos romances nas noites de luar. Que transmitia paz e esperança aos habitantes da Terra de Santa Cruz, aos habitantes da beira do rio Canoinhas.

*“A Cafeína: Só o Nome Ficou”. Texto inserido no livro “O Meu Lugar”.

Encontro da família Buchmann

  Este encontro foi realizado em 1974 no Salão Wiegando Olsen.

Casal à esquerda Victor e Elizabete Buchmann.

Acervo de Luiz Buchmann.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Tempo em Marcílio Dias

Chuvoso...



Apresentação do cantor Dailson Melo

   Apresentação do cantor Dailson Melo na 22ª Fesmate. Parabéns ao Dailson pela linda apresentação e aos músicos que tornaram nossa festa ainda mais alegre e divertida!












Plantio de árvores


    Dia 6, um grupo de alunos, junto com a Professora Fátima e o funcionário da Escola Manoel, Ari, plantaram ao lado da igreja mudas da árvore manacá. O objetivo é valorizar o meio ambiente e embelezar o local onde moramos. Agradecemos o presidente da comissão da igreja São Bernardo João Maria Ferreira e ao morador Diter Müller que doou as ripas para proteção das árvores.





Fotos: Fátima Santos

domingo, 16 de setembro de 2018

Convite para bingo

   Hoje, a partir das 13:30 horas, bingo no pavilhão da Capela São Bernardo de Marcílio Dias com ótimos prêmios. Haverá venda de pasteis e deliciosos bolos caseiros. Venham curtir o domingo e ganhar prêmios!
 

Show na FESMATE

    É hoje o show do cantor Dailson Melo na Fesmate! Vamos todos curtir e apreciar uma boa música!

sábado, 15 de setembro de 2018

Bodas de Ouro

   Parabéns ao casal Irineu e Maria de Lourdes Froehner pelas Bodas de Ouro comemorada no dia de hoje. Com uma missa linda, rezada pelo Padre Pitt o casal recebeu as bênçãos na igreja São Bernardo.







 






Fotos: Fátima Santos
 

Rainha da 3ª Idade

     Concurso realizado nesta tarde de sábado no Parque de Exposições Ouro Verde. Eleitos rei e rainha da 3ª. Parabéns a moradora de Marcílio Dias Silvia Bley Pangratz eleita rainha!
Rei: Lysandro Inácio dos Santos