domingo, 27 de janeiro de 2019

Estação de Marcílio Dias

Foto de Nelson Yoshinori Hamasaki

Imagens de Marcílio

    Paisagens, pássaros, plantas de Marcílio Dias.
Campo do Trigo.

Campo do Trigo.

UnC Campo do Trigo.

UnC Campo do Trigo.

UnC Campo do Trigo.

UnC Campo do Trigo.


Rua Bernardo Metzger.

Cedup Vidal Ramos - Campo do Trigo

Cedup Vidal Ramos - Campo do Trigo

Cedup Vidal Ramos - Campo do Trigo


                   
Rua Maria Olsen

Rua Maria Olsen
Guabiroba foto de dezembro de 2018

Amorinha - dez. 2018
Filhote de Andorinha



Curicaca

Rua Miguel Barabacha.

Rua Maria Olsen.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Seu Zito, um homem valente e trabalhador

    Aos 89 anos, seu Zito planta, colhe e tem muitas histórias pra contar. Seu Miguel dos Santos, conhecido como seu Zito, veio do interior de Major Vieira até Canoinhas e da cidade pra cá veio de maria-fumaça. Foi um dos funcionários que viram a empresa Lumber fechar, aliás, ele foi um dos trabalhadores indenizados pela multinacional.
Quando chegou em Marcílio, só tinha o tio que morava aqui e poderia lhe dar pouso. "Cheguei no açougue do Pangratz e perguntei se eles conheciam meu tio Jorge. O homem me retrucou dizendo que tipo tinha esse tio. Eu contei que era moreno, muito alegre e que usava dente de ouro. Depois de descrever o tio o dono do açougue pôde me mostrar a direção que todos os dias tio Jorge seguia para ir para casa" relatou.
Seu Jorge Ilário e dona Dolores receberam Zito e sua esposa muito bem, no outro dia levou o sobrinho para ver emprego na empresa Olsen.
   Marcílio Dias era uma vilazinha cheia de comércios e pessoas indo vindo com o trem. Ao chegar a empresa Olsen, foi contratado como circuleiro. "Foi quando comecei a trabalhar no Olsen em 1954.
Nessa época, tinha muito comércio local como o do Guido Jantsch, Eziquiel Pirmann e Açougue Pangratz. Eram tantos comércios que muitos se acabaram juntos com a empresa Olsen" falou.
      Para seu Zito se aposentar precisava ainda de alguns anos de carteira. Foi quando resolveu trabalhar no mato, no corte de  árvores. O trabalho era exaustivo, até que um dia, ele resolveu procurar emprego em outro lugar. "Fui na cerâmica aqui de Marcílio e pedi emprego para puxar tijolos no carrinho de mão. Enquanto o antigo funcionário puxava 80 tijolos, eu derrubava meu carrinho com 40. Mas isso não demorou muito, logo me acostumei e me tornei um dos melhores", relembrou.
     Miguel tinha  fama de briguento, mas diz que comprava briga dos outros, mesmo assim não bebia. "Eu estava saindo do turno e vi um bêbado caído no chão. Nisso dois homens "metidos a valentes" que haviam batido no bêbado, viram que o chapéu dele caiu no chão e tacaram fogo. Fiquei bravo, que judiação fazer isso com o homem. Eu disse para eles: "vão comprar outro chapéu, porque senão vocês vão se ver comigo!" Ajudei o pobre bêbado a levantar e levei ele até um pedaço, ele era de Taunay" risos.
     Na Olsen, ele também não deixou barato. Ele era muito bem quisto pelo patrão e um dia houve confusão. "Meu supervisor disse pra eu dar as instruções para o próximo do turno. Quando eu fui falar para ele o que deveria ser feito, o homem me disse que não aceitava ordem de f.d..p nenhum, foi na hora que o homem ficou caído no chão. Depois falaram pra seu Wiegando que eu era um bandido e ele me defendeu dizendo que o Zito era um bom trabalhador. O homem que apanhou queria me bater com um machado. Eu disse na hora: " guarde esse machado senão vai apanhar mais". Seu Wiegando Olsen era um homem muito bom, um anjo para nós. Uma época estive doente e ele pagou as injeções para que eu melhorasse dos pulmões" contou. "Certa vez chegou no bar do Coringa um rapaz muito metido. Essa pessoa começou a implicar com todo mundo. Eu disse para ele parar de provocar e ir embora, mas ele resolveu me enfrentar. Derrubei ele com um 'braçaço', depois disso ele acabou entrando debaixo da mesa para se esconder" risos.  "Naquela época era assim, tudo no braço, não como de hoje, outros tempos".
      Aos 89 anos, seu Zito planta mais de 1000 pés de mandioca em mais de mil metros de terra. Cultiva também abobrinha, melancia, pepino entre outros. "Com tudo que sofri, levo uma vida boa, junto de meus filhos e rodeado de netos, tenho minha cachorrinha Xuxa que é meu xodó, todo domingo asso uma carninha para ela".
 Escrito por Pollyana Martins




Retrato de casamento. Seu Zito e dona Sofia. O casal teve 8 filhos.





Seu Zito com jogadores.

Jornalista Pollyana Martins entrevistando seu Zito .



domingo, 13 de janeiro de 2019

Bom domingo!


“E mesmo que te faltem motivos para prosseguir, se a Fé estiver contigo, te sobrarão motivos para acreditar...”
Elvis Kubo🍃
Rua Germano Raabe, próximo do Parado.


                  Sítio no Parado:










Final de tarde

No final da tarde de sexta-feira, 11, fomos presenteados com um lindo arco-íris que deixou nosso céu ainda mais lindo!



Antiga lembrança do OASE.

Senhoras do OASE de Marcílio Dias com o Pastor Emerson Pott.
 Acervo de Helga Hack e Simone Spies.