domingo, 29 de julho de 2018

O gordini da doutora

Gordini com a Dra Adair no volante em frente a sua casa. À esquerda
vemos o Bar do Coringa. Era neste carro que a doutora se dirigia para
o trabalho.

Dois Renault-Gordinis na minha vida 

Foram dois carros Renault-Gordini que eu tive.
O primeiro era vermelho, ano 1963.
O outro, café com leite, 1965.
Serviram para nós nos deslocarmos de um canto para outro.
Até poderiam ter uma aparência bonitinha... mas, quanto à performance, muito fracos.
Não tinham aquecimento interno algum.
Quando se viajava pelas rodovias, em tempo de geada, necessário era sair do carro e dar umas caminhadas pelo lado de fora para aquecer o corpo e, assim, conseguir-se continuar a viagem.
Mas, era o carro que se tinha na época.
Parecia que a procura pelo concorrente direto era tão grande que não era fácil conseguir-se comprar um por aqui...
Então, como negociar com seu Basílio Humenhuk que era dono da concessionária Willis-Renault era muito mais fácil, fui ficando com o Gordini.
Com uma entrada financiada por meus pais, e as prestações pagas com as lágrimas do meu trabalho, consegui, driblar o tempo e as estradas com estes carros.
Escrito por Adair Dittrich

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