quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Edificações de Marcílio Dias passam para União

 
  
Armazém antigo também entrará no complexo arquitetônico sob posse do Iphan
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        Desde a última semana de agosto, os prédios do restaurante e da estação ferroviária de Marcílio Dias estão sob responsabilidade da União. As edificações, que pertenciam à extinta Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), já receberam placas como bens desvinculados do órgão.
O processo para restauração dos prédios, de acordo com a diretora de Cultura de Canoinhas, Viviane Bueno, é lento. Porém, a desvinculação dos bens e apropriação por parte da União já é o primeiro passo. As edificações ainda devem passar para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que repassa para o Município por comodato. “As restaurações ainda podem levar dois anos para serem concluídas”, diz Viviane.
O projeto para a planta baixa das edificações já foi licitado, no valor de R$ 44 mil. Tão logo o Iphan tiver recursos liberados, as obras também serão licitadas. “Depois que uma empresa assumir a obra, a restauração vai acontecer em cerca de seis meses.”
Segundo Viviane, o armazém ainda está com o processo de transferência para a União no modo operacional, mas a intenção é que o prédio também seja incorporado no complexo arquitetônico para restauração.
Em 2011, a Prefeitura de Canoinhas pediu autorização para reformar o barracão do armazém, mas o Governo Federal negou porque o inventário da Rede Ferroviária não tinha sido concluído. O projeto de restauração da estação ferroviária está há seis anos em Brasília, esperando aprovação e liberação.
A intenção é transformar a estação em um memorial do ferroviário e o armazém em um espaço cultural, com oficinas e exposição de artesanato. O restaurante deve ser reativado, dando preferência a pratos típicos.
AUTORIZAÇÕES
Em Joinville, a Prefeitura colocou asfalto no pátio da Estação da Memória, mas o Iphan ordenou a retirada. Depois do comodato com o Município, Canoinhas só poderá fazer alterações nos patrimônios do Instituto com autorização. Isso inclui construções novas nos terrenos sob posse do Iphan.
 Texto e foto do jornalista Fábio Rodrigues do Jornal Correio do Norte.

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