Nasceu em Curitiba no dia 25 de outubro de 1915, filho de Agripino Rodrigues de Aguiar e Ana Wosgrau de Aguiar.
Mário
teve seis irmãos, sendo o segundo filho do casal. O mais velho se chamava
Laurentino, em seguida, Emilio, Carlos, João, Osvaldo e Moacir. Ele
morou em Curitiba até os oito anos de idade, onde depois com sua família foi
para Canoinhas no ano 1923.
Mário
estudou até o segundo ano do ensino fundamental, com onze anos foi trabalhar em
uma serraria para ajudar seus pais nas despesas da casa. Com treze anos começou
a ler livros e jornais, e a dar valor ao conhecimento. Agripino para incentivar
o filho assinou o jornal A Noticia.
Mário
sempre gostou de música e ao completar quinze anos começou a aprender a tocar
instrumentos musicais. Ele aprendeu sozinho: violão, gaita, bandolim e até
flauta onde não se saiu muito bem. Chegou a ganhar 80 mil reis para tocar com
seus irmãos em um baile de carnaval em fevereiro de 1937.
Aos
vinte e um anos foi convocado a servir o exército onde aprendeu a profissão de
telegrafista.
Em 1947
depois de sair do exército, arrumou um emprego de telegrafista na estrada de
ferro de Marcilio Dias.
Chegando
à estação foi direto trabalhar. Alguns dias depois Mário viu Regina e suas
primas passarem pela estação, foi quando ele a convidou para um baile.
Começaram a namorar e depois de alguns meses se casaram. A cerimônia aconteceu
na Igreja matriz de Canoinhas em 15 de outubro de 1949, a festa foi em Marcilio
Dias.
Tiveram
cinco filhos: João Celeste de Aguiar, Mário Agripino de Aguiar (morreu aos
4meses de idade), Antônio Mauro de Aguiar, Miguel Carlos Rodrigues de Aguiar,
Mário Edson de Aguiar e Cintia Mueller de Aguiar.
Sempre
pensando no futuro dos filhos e da esposa. Mário tinha como objetivo formar
todos os filhos sabia que era um pouco visionário para a época, pois era
ferroviário e não sabia como pagaria os estudos dos filhos.
Ele
sempre procurou estudar sozinho, não deixava de assistir o jornal na TV, lia as
noticias no impresso e quando podia buscava mais informações em livros e
revistas. Ele sempre foi autodidata. Chegou a palestrar em uma Universidade
sobre o assunto que vivia debatendo: A Guerra do Contestado.
Nas
reuniões de família Mário sempre tinha um verso que ele fazia no improviso, mas
que sempre alegrava a todos. Tirava suas próprias conclusões em relação à
política, economia e sempre as anotava tudo em uma caderneta.
Os anos
passaram e com seu trabalho de telegrafista conseguiu fazer com que os cinco
filhos fizessem faculdade e assim tendo uma profissão.
Em 1999 o casal completou seus 50 anos de casados que foi
comemorado no Tênis Club Canoinhas, na festa estava toda a família reunida.
Mário
nunca deixou de fazer o que gostava por causa da sua idade. Aos 80 anos andou
de Jet Sky, dirigia pelas ruas de Canoinhas e até desceu a rampa da garagem com
skate. Com 93 anos Mário comprou uma bicicleta, e assim conseguia fazer o que
mais gostava dar um giro na cidade. Sempre muito ativo gostava de passear e
viajar.
Ele
morreu em 2010 aos 94 anos de complicações cardiovasculares.
Mário
foi um esposo amoroso, pai dedicado e um exemplo para netos e bisnetos.
Seu Mario e dona Regina no Rio de Janeiro quando visitou seu filho Antonio Aguiar, que na época fazia residência médica. |
Com a esposa e seu filho Mario Edson de Aguiar em 1980. |
Na posse de seu filho o deputado estadual Antonio Aguiar. |
Com seu neto Toninho (já falecido), filho do deputado Aguiar. |
Cintia, Ana Luiza, Adriano, Anderson e Tati. |
Com os filhos e noras: Miguel, Beatriz, Cintia, Marilu e Antonio. |
Na frente: Anderson, Ana Julia, Adriano, André netos. Tati, Mario, Regina, Rubia, Bruno, Ana Luiza, Rafael, Pollyana e Leandro. |
Mario, Regina, André, Tati, Jaque, Anderson, Adriano, Rubia e Cintia. |
Seu Mario com dona Regina e o André. |
Mariana bisneta e Bruno neto do seu Mario. |
Ana Julia neta com Jaque e Isabele bisnetas. |
Larissa bisneta, Rubia e Pedro bisnetos e Adriano neto. |
Seu Mario e dona Regina em viagem de trem para Paranaguá. |
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