sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu e as gentes de Marcílio - Fernando Tokarski

         Minhas relações de apreço e admiração à vila de Marcílio Dias são muito estreitas e vêm dos tempos de adolescência e juventude, quando meio por acaso conheci gentes do lugar. Então com assiduidade passei a conviver com essas pessoas, desfrutando da simpatia, da simplicidade da sabedoria e da amizade delas. Para minha sorte, até hoje, em maior ou menor grau ainda desfruto dessa feliz convivência.
        Como sempre acontece, ao longo de vários anos algumas dessas amizades ganharam consistência, enquanto outras ficaram amarradas por tênues fios. Acho que tudo começou com Arnaldo Mews, nos velhos tempos do Colégio Santa Cruz, onde estudávamos. Logo depois, na mesma escola, lecionávamos sob a batuta do diretor Elói Bona, que nos conduziu nos caminhos do magistério. Nos mesmos tempos de estudante também iniciei a construção de agradável companheirismo com Renato Schlukat, solidificada ao longo dos anos. Um pouco mais tarde apareceram Celso Jurgensen, Gilmar Froehner, Ladimir Voigt, o “Bepi”, Carlos Alberto Gondim e os irmãos Antonio e Edson Aguiar.
       Por vezes acampamos à beira do Canoinhas, nas proximidades da ponte férrea. Noutras, com botes a remo descemos o mesmo rio para acamparmos nalguma curva próxima à foz. Claro que as relações também se estenderam às famílias e, por exemplo, não foram poucas as ocasiões que ouvi as minuciosas histórias de Erwino Mews, pai de Arnaldo, contadas de uma maneira tão peculiar como só ele sabia. Em alguns momentos do meu livro “O tamboreiro de Pedras Brancas” utilizei a técnica narrativa do velho Mews e creio que me dei bem.      
         Por casamento Jurgensen agregou-se à família Tokarski, casando com minha prima Luzia Wrublewski; Froehner é médico num Paraná distante, Bepi persiste no seu bar, um dos mais tradicionais de Canoinhas; Gondim está em Sorocaba (SP) onde se aposentou fabricando automóveis; Antonio Aguiar tornou-se político de importância e Edson, justo o mais extrovertido de todos, há anos mora no céu. Posteriormente me associei ao Clube Atlético Marcílio Dias, entidade que até cheguei à vice-presidência. Ali também encontrei novas relações e entre elas destaco as firmadas com Jaime Muehlbauer, Fernando Kotelak, Wiegando Metzger, o “Coringa”, os irmãos Gilberto e Herbert Gonchorowski, Adão Tadra, Marcos Koehler e tantos outros.
       Adiante, sob inspiração do professor Laerte Bonetes, com ele fundei e durante os cinco primeiros anos presidi o grupo escolteiro Xokleng, reunindo crianças e adolescentes de Marcílio Dias. Lembro que as primeiras reuniões, inclusive a da fundação, ocorreram no salão de festas da igreja luterana. Hoje, muitos daqueles escoteiros são profissionais de importância nas comunidades de Marcílio Dias e Canoinhas. Assim acredito que àqueles jovens contribuí para a formação social e moral, dando minha parcela de apoio para que eles sejam exemplos para a sociedade.

Agosto de 1981, Fernando Tokarski ,Renato Schlukat, Edson Aguiar, Arnaldo Mews e Celso Jurgensen.

Edson Aguiar, Arnaldo Mews e Celso Jurgensen.

Fernando Tokarski é escritor e membro do Instituto Histórico de Santa Catarina.

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3 comentários:

  1. Caro Fernando,
    Tentei postar um texto que acompanha a mensagem abaixo, mas houve recusa pela sua extensão.
    Poderia me enviar seu e-mail para eu enviá-lo a você.
    Grande abraço, aguardo sua resposta. Veja o que disse a você quando enviei o texto sobre meu bisavô Louis Köhler.
    Aguardo sua resposta via meu e-mail (kohler010@gmail.com)
    Abraços,
    Gerson - kohler010@gmail.com - 41.3224.4883 (consultório) - 41.3335.7290 (residencial)



    Caro Fernando,
    Bom dia. Não estou postando exatamente um comentário e sim um artigo sobre meu bisavô Louis Köhler, pai de meu avô Max Köhler, um dos colonizadores de Marcílio Dias.
    Leia o artigo e faça, como historiador, os comentários que desejar. Mande-os a mim pelo e-mail kohler010@gmail.com
    Estou sem o seu e-mail para contatos.
    Enfim, o texto é o abaixo, gostaria de vê-lo publicado, também e se possível, no marciliodias.blogspot.com
    Talvez você consiga encaminhá-lo.
    Abraços curitibanos e polacos (você vai ver que minha bisavó era também polaca, portanto, também tenho, orgulhosamente, sangue polaco em minhas veias).
    Gerson I. Köhler
    kohler010@gmail.com

    A SAGA DOS KÖHLER/KOEHLER
    - um tributo a Louis Köhler, mártir da Revolução Federalista –


    Autor: Gerson I. Köhler, neto de Max – casado com Clara Stoeberl – Köhler, um dos pioneiros da colonização de Marcílio Dias/SC. Louis Köhler era o pai de meu avô Max Köhler.
    41.3224.4883 – kohler010@gmail.com – Curitiba(PR)

    ....

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  2. Caro amigo Fernando,
    Bom dia.
    Como já disse anteriormente, tenho um bom artigo sobre a minha família Köhler/Koehler, que é de Marcílio Dias. Meu avò era Max Köhler, muito ligado à indústria de Wiegando Olsen.
    Enviar por aqui, não deu certo. Poderia me enviar seu e-mail para que eu possa enviar o artigo a você?
    Aguardo. Abraços,
    Gerson I. Köhler - Curitiba (PR)
    Blog kohlerortofacial.wordpress.com
    E-mail - kohler010@gmail.com
    Fine 55-41.3224.4883

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  3. Caro amigo Fernando,
    Bom dia.
    Como já disse anteriormente, tenho um bom artigo sobre a minha família Köhler/Koehler, que é de Marcílio Dias. Meu avò era Max Köhler, muito ligado à indústria de Wiegando Olsen.
    Enviar por aqui, não deu certo. Poderia me enviar seu e-mail para que eu possa enviar o artigo a você?
    Aguardo. Abraços,
    Gerson I. Köhler - Curitiba (PR)
    Blog kohlerortofacial.wordpress.com
    E-mail - kohler010@gmail.com
    FOne 55-41.3224.4883

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