sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Ano letivo 2025

    Na segunda-feira, os professores da EEB Prof. Manoel da Silva Quadros iniciaram a semana com estudos.

Professores.

Diretor Diogo e professoras.


Funcionários da escola.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Casas dos funcionários da diretoria da Firma Wiegando Olsen.

   
   

A Casa tem aproximadamente 80 anos foi construída para gerentes da empresa alguns moraram anos com suas famílias entre eles: Amauri kamisk , Jaime Muehlbauer , Adevalzir Machado: chefe de expedições da empresa, Valdir Rodrigues: encarregado de produção. Desde 2000 a família de Rodrigo Silva mora na residência com sua esposa Sandra Reck Silva.  Rodrigo trabalhou como preparador de pedido na empresa. Seus pais também trabalharam na firma Olsen, Elizabet Jarchel da Silva.
Foto da lateral da casa e interior com lareira e parede dupla.


 Na segunda casa na rua Maria Olsen residiram as famílias de: Luci Sarda, Emilio Sabokta, Luiz Carlos Correia, Simone Reck. Todos trabalharam na firma e atualmente ninguém mora na casa, a mesma foi a Leilão em 2024 e adquirida por uma família de Marcílio Dias.


Fotos da nossa vila

     Nossa vila encantadora.....

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.

Rua Maria Olsen.




Rua Carlos Groth.

Plantação de soja. Rua Carlos Groth.

Parquinho infantil da estação




terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Duas mulheres, duas gerações e amores tão parecidos

    O distrito de Marcílio Dias é uma das partes mais pitorescas e cheias de história do munícipio de Canoinhas. Muitos moradores tem origem e sobrenome alemão. Nas primeiras décadas do século 20 era um reduto teuto o idioma alemão era de uso corrente e usado na escola. Neste ambiente fechado há belas histórias de amor e rebeldia. Vale a pena conhecer a história de Emília e de sua filha Olívia que lutaram por seus amores e criaram famílias numerosas. Interessante é que a epidemia de febre amarela que grassava o litoral catarinense serviu de catalisador para unir as personagens.  

    A história de Emília Groth começa em Corupá onde os pais Carlos e Lúcia moravam. Ambos alemães nada falavam da língua da terra. Carlos homem instruído era famoso pelo seu voluntarismo. Tinha se determinado a aprender o português. Para tanto foi trabalhar em Rio Negrinho onde as duas línguas eram amplamente usadas pelo germânicos e também por muitos brasileiros que a convivência fizera dominar o alemão. A viagem era pelo trem que desde o ano de 1907 cortava toda a região. Alemães de Joinville, Jaraguá, Corupá, São Bento, Rio Negrinho, Mafra e Marcílio Dias se comunicavam pela estrada de ferro. O temperamento forte de Carlos fez com que brigasse com o pastor luterano de Corupá e os filhos ficaram sem batismo. Para fugir da epidemia de febre amarela que grassava na planície litorânea Carlos se mudou com a família para Marcílio Dias. Emília tinha nascido em 1912 e quando chegaram em Marcílio Dias em 1918 não tinha sido batizada. 

  Paulo Jarschel nasceu em Joinville em 1898. Aprendeu o ofício de ferreiro e em 1918 também tinha chegado em Marcílio Dias fugindo da febre amarela. Conheceu a família Groth e foi convidado para ser padrinho de batismo de Emília. Ele adorou a ideia. Gostou tanto que 9 anos mais tarde estava casado com a afilhada que então com 15 anos era linda moça de cabelos escuros, pele alva com olhos verdes. A diferença de 14 anos entre os dois e os comentários da comunidade não foram obstáculos suficiente. O amor venceu tudo.

  Este mesmo amor fez com que o casal tivesse 13 filhos que foram nascendo criteriosamente a cada 2 anos. Apenas a mais velha morreu ainda criança. 

    A mais velha dos doze era a Olívia que nasceu em 1929. Depois vieram os outros: Ziegfrid, Erbert, Conrado, Ruth, Rubens, Edinor, Elisabeth, Valfrido, Martinho, Matilde e Lucia. Olivia lembrou que o pai trabalhava para toda poderosa empresa Wiegando Olsen, e que, Marcilio era uma vila movimentada com muitas empresas e uma estação de trem por onde chegavam pessoas e novidades. O pai tinha trocado o ofício de ferreiro pelo de serrador. Sua jornada era até as 18 horas e depois seguia para a roça. 

Durante o dia Olivia e Ziegfrid trabalhavam no roçado. 

    A família morava numa das casas da empresa. E quando a menina Emília com seus 9 anos seguia para o roçado um moço moreno empregado da fábrica sempre implicava com ela. Soltava gracinhas e a pequena loiras de olhos azuis baixava a cabeça, sentia uma raiva surda do impertinente e seguia adiante. 

   Aos 15 anos começou a reparar com atenção no homem moreno que olhava mais já não dizia gracinhas. Aos 16 anos em um baile os 2 começaram a namorar. Ele se chamava José Gonçalves.

  Olívia ficou sabendo que José era natural de Guaramirim e tinha se mudado para Canoinhas com outros irmãos também para fugir da febre amarela. Vinte anos depois de seus pais, a mesma epidemia a fazia encontrar o amor.

   A família foi contra, a comunidade condenou. Ele, moreno demais, um negro para os padrões alemães e ainda 11 anos mais velho. Olívia estava apaixonada e nada a demoveu. Ao entrar com o namorado na igreja evangélica foi advertida que a comunidade não queria um negro em seu meio. Olívia nunca mais frequentou o templo luterano. Tornou-se católica como José.

    Da infância ela lembrava da escola São Bernardo onde um único professor lecionava para 81 alunos. Ensinava nas duas línguas: alemão e português. Lembra, mais tarde, da segunda guerra mundial como um tempo de carestia e racionamentos. Faltava trigo e gasolina. Contava com orgulho que os 7 irmãos serviram o Exercito Brasileiro.

    Em seu casamento ela dizia que foi feliz. Teve 7 filhos: Valdir, Luiz Carlos, Ângela, Vilmar, Eliane, Laercio e Dilnei. Teve dores que a marcaram o pai morreu em 1965 , o marido 1985. Mãe e filha ficaram viúvas e em 1998 a mãe também se foi. 

Paulo e Emília Jarschel com os filhos Olívia
4 anos e Ziegfrid 2 anos.

À esquerda em pé,José Vicente Gonçaves (Buca)e dona Olívia
com o Valdir no colo. Em seguida, Ziegfrid, Erbert ,Conrado,
Ruth e Rubens. O menino à esquerda é o Edinor, Valfrido e
Elisabeth no colo.
Casais: Paulo e Emília Jarschel e Carlos e Lúcia Groth.
                                
Casal Vicente e Caetana Gonçalves. José, o Buca, é o 
primeiro à direita.

À esquerda, José Gonçalves (Buca) com a esposa Olívia e
 familiares.

Casal José Gonçalves e Olívia, Arno Voigt que tocou gaita na
Banda Wiegando Olsen, Edinor, Rubens e Ruth.
O grupo posou para a foto em frente a um paiol que ficava nos
fundos da casa da família em Marcílio Dias. Hoje a rua se 
chama  Carlos Groth.

Bodas de prata do casal José e Olívia Gonçalves (1972).
Da esquerda para a direita, Graça e Zizo, Vilmar, Eliane,
Ângela, Marlene e Valdir o Laércio entre o casal. As crianças: 
Rogério, Dilnei e Gilson.
                      
Encontro das famílias: Jarschel, Gonçalves, Silva e Voigt.
23 de março de 2017.
                                 
Casa onde morou o casal José Vicente e Olívia Gonçalves.
Rua Carlos Groth.


Texto adaptado do Jornal Correio do Norte de 8 de março de 2002.

A entrevistada Olívia Jarschel Gonçalves faleceu em 22 de novembro de 2014.
 
Fotos do acervo da família Gonçalves e digitalizadas por Fátima Santos.

Digitação: Patrick Neizer dos Santos

Público presente no eventos esportivo

     O público prestigiou o evento esportivo, domingo, 2, organizado pela Escolinha  Real Madri Marcílio Dias. 

Confira algumas imagens:












Fátima Santos, administradora deste blog e Flávio Belloto 
fotografando o evento. 


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Evento Esportivo

      Evento Esportivo no domingo, 2, em Marcilio Dias promovido pela Escolinha Real Madri Marcílio Dias. 
Parabéns a todos que participaram e para os organizadores!













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