sábado, 29 de outubro de 2016

Encontro da Família Froehner

 Aconteceu hoje, no pavilhão de festas da igreja luterana, o encontro da família Froehner. Confiram as imagens:


Rudi com a família.

Tonho com as filhas.

Irmãos: Tonho, Gilmar, Rudi, Milton, Orlando e Irineu.




Milton com a família.


Médicos da família.

Médicos da família.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Mostra Pedagógica

   Nesta sexta-feira, aconteceu na Escola Manoel uma Feira Pedagógica sobre o "Resgate Histórico da Escola Manoel da Silva Quadros", onde alunos e professores desenvolveram trabalhos em sala de aula e neste dia apresentaram para a comunidade escolar.
"Meus cumprimentos a Direção, Professores e funcionários pela gestão frente a este importante educandário. Parabéns aos alunos por conduzirem a hora cívica, tão importante para reforçarmos o sentimento de orgulho pela nossa Pátria. Forte abraço a todos! "Coronel Mario Erzinger

Alunos do 1º ano.

Alunos do 4º e 5º ano.

Alunos do 2º ano .

Professor se apresentando.





Maquete da antiga escola.

Maquete da atual escola, feita pelo funcionário Ari e o ex-aluno Ariel..

Alunos do Ensino Médio da extensão da Escola Manoel no Rio do Pinho.

Resgate das aulas de PPT.




Livros e documentos antigos.

Equipamentos usados antigamente na escola.

Exposição Fotográfica "Eu Amo Canoinhas". Fotos de:
Carolina Carvalho, Johnatan Leôncio e Fátima Santos.





 
"Nossa escola está de parabéns pelo belo trabalho, resultado da dedicação dos professores, alunos, funcionários, aos pais que compareceram e a todos que de alguma forma colaboraram para que esse momento acontecesse." Lucimara Cordeiro Assistente Técnica Pedagógica da Escola Manoel.
 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Solicitação de fotografia

Atendendo um pedido de um admirador da vila de Marcílio Dias.


"Olá amigão! Eu sou primo do Sidnei Moreira, sou sobrinho do tio Antônio Moreira. Você poderia postar uma foto da rua da firma Wiegando Olsen? Se der para marcar eu nessa foto lá na minha linha do tempo. O seu José Maria de Souza é o meu tio irmão da minha falecida mãe a Maria de Lourdes. Você tem essa foto da rua da firma aí? Se tiver me manda lá na minha linha do tempo. Aguardo tua resposta aqui na mensagem ok eu queria ver aquela rua lá, é passando a linha do trem na descida."
Shelbi Shell Silveira, que fez a solicitação através do facebook.
Pedido atendido. Eis as fotos do lugar que ele quer rever:



"Essa foto mesmo amigão. Como está lindo esse lugar aí! Já me bateu uma saudades aqui agora, senti meu coração bater de tanta saudades. Puxa vida, Deus abençoe esse lugar aí tão lindo. Muito obrigado! Se Deus quiser, vou ver se apareço em Canoinhas em dezembro. Eu amo esse lugar aí de Canoinhas! Só conheço a linha do trem, a ponte que tem lá no final da linha. É que  eu estive aí em 1999, já faz 17 anos que não apareço. Eu ficava direto, sentado naquela lanchonete que estava desativada." Shelbi Shell Silveira agradecendo a postagem das fotos.












segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mais uma história de ferroviário - Dirceu Sikorski

        Desde pequeno vendo o pai trabalhar na cozinha de uma locomotiva, Sr. Dirceu já sabia o que queria fazer quando crescesse. O pai era cozinheiro, Dirceu virou maquinista e trabalhou na rede por 25 anos. Em primeiro de abril de 1971, ele começou a trabalhar na rede ferroviária na função de serviços gerais. Foi dispensado no mesmo ano, porém passou em um concurso e continuou a trabalhar. Como maquinista ele viajava pelo Paraná e Santa Catarina, seu principal trecho era Curitiba, Mafra, Porto União. A saudade é uma coisa que aperta quando se fala nas viagens que seu Dirceu realizava. “Tenho saudade de trabalhar como maquinista, do meu trabalho que era viajar. A hora que me chamavam, não tinha família, eu dizia aguenta uns dez minutos, só o tempo de pegar um pedaço de pão que estava viajando”, relembrou. O pai dele quando ainda estava na rede ao se encontrar com o trem onde seu Dirceu estava, sempre havia uma surpresa. “Quando os trens se encontravam ele me passava uma marmita pela porta do bagageiro da cozinha, tinha charque cozido, era uma delicia! Eu tinha a minha marmita de casa, mas ele sempre me entregava a que ele fazia pra mim”, recordou. A paixão pelo Trem foi devido ao pai, que sempre trabalhou como cozinheiro no vagão de uma máquina. “A gente esperava ele para comer o restinho da marmita que ele nos dava, sempre era bom quando ele vinha do trabalho. Essa história eu repetia com meus filhos. Trazia para eles, a minha marmita, ou até mesmo, algum doce”, contou. A criançada chamava muita atenção na hora em que passava o trem. “A gente dizia tchau neném, para mamãe também”, risos. Em 1971, ele passou por Marcílio Dias, trabalhou com o falecido Borba, durante o período de um mês. Fazia a limpeza de baixo do fio de telégrafo de Marcílio Dias até Canoinhas. Em algumas ocasiões levou muita madeira da Olsen, para ser exportada pra África, principalmente imbuia. Sempre muito movimentada a estação de Marcílio Dias deixou lembranças, principalmente nos finais de semana. “Aos domingos tinha a meninada que esperava o trem passar. Tenho lembrança do restaurante do Chico e da Beti, comia a marmita deles, era muito boa a comida”, falou. Em 1971 foi quando acabou a maria- fumaça. “Já em 1983 acabou o Trem de passageiros. Depois de aposentado fiz duas viagens com a maria-fumaça onde fui convidado para conduzi-la. A máquina a diesel é muito mais fácil, a maria-fumaça é muito mais difícil, tem que ter madeira boa, estar na temperatura ideal. Isso foi em meados de 2000”, disse. Um dia ao chegar a em Porto União, onde residia, a linha do trem estourou, o trem tombou. “Eu estava para me aposentar quando isso aconteceu, a linha estourou de baixo do trem, e não tem o que fazer. Ninguém se machucou. Graças a Deus”, comentou. O sonho de Seu Dirceu era que um dos filhos trabalhasse na rede, porém tudo se acabou. “Gostaria que o trem voltasse, mas não tenho mais esperança. Trabalhei até o ano 1996, quando me aposentei. A paixão continua, com certeza voltaria a fazer o trecho”, finalizou.
Escrito por Pollyana Martins.
 
Jornalista Pollyana Martins entrevistando seu Dirceu, em frente a igreja matriz
quando ele esteve visitando nossa cidade.

Ex-ferroviário Dirceu Sikorski, atualmente residindo em Porto União. 

Matos Costa SC.

Estação de Matos Costa SC.

Desmanche da linha de  Minduy a Porto União da Vitória.
Década de 90.


Última viagem de Uvaranas a Rio Negro em julho 1996.

Dirceu Sikorski Valdemar Lucas e Castro..

"Nesta data 06 julho 1980 nasci de novo. Tombou do meu lado e eu estava
com a janela aberta..." conta seu Dirceu.
Pátio de Uvaranas Ponta Grossa PR.

Seu Dirceu em frente a locomotiva.

Alceu Kinal e Laurindo Cochak....
Seu Dirceu fazendo almoço no trem no fogão de pião de trecho.
Segundo seu Dirceu: neste fogão foi feito muita carne na chapa
e não tinha coisa melhor, o assador era o SERGIO PICOLIS....
Ano de 1984, em Nova Galícia. Cardápio: polenta com frango e salada.